Anunciado em fevereiro pelo Banco Central, o PIX será o sistema nacional de pagamentos instantâneos e será lançado em novembro deste ano. As transferências e vendas feitas através deste meio de pagamento acontecerão em tempo real e poderão ser feitas...
Anunciado em fevereiro pelo Banco Central, o PIX será o sistema nacional de pagamentos instantâneos e será lançado em novembro deste ano. As transferências e vendas feitas através deste meio de pagamento acontecerão em tempo real e poderão ser feitas a qualquer momento, sem necessidade de intermediários.
Convocamos os CEOs da SHIPAY, Charles Hagler e Luiz Guilherme Coimbra para respondemos as 10 principais perguntas que estão fazendo sobre o PIX no Google. Se você tem dúvidas sobre o funcionamento do PIX, você está no lugar certo! Tire todas as suas dúvidas sobre o sistema abaixo:
O PIX é um novo meio de pagamentos que busca facilitar a transferência de valores entre as pessoas, simplificando o pagamento de contas, recolhimento de impostos e taxas. Além de transferências para outras pessoas, o PIX também permitirá o pagamento de compras em estabelecimentos que utilizem a plataforma.
“O PIX foi inspirado no sistema de open banking da Inglaterra. Apesar de servir de inspiração, não há muito como comparar os países porque são realidades diferentes”, explica Charles Hagler.
“Na Inglaterra, os players que operacionalizam os pagamentos instantâneos lançaram os seus próprios meios de pagamento instantâneo. Já aqui no Brasil, será o Banco Central que irá operacionalizar o sistema e obrigará os bancos a entrarem nele, como aconteceu no México, por exemplo.”, completa Luiz Guilherme Coimbra.
“A plataforma é operacionalizada pelo Banco Central e está disponível no formato 24×7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), o que possibilita que os pagamentos sejam feitos a qualquer momento” explica Hagler.
Coimbra ainda ressalta que as transações vão ocorrer por meio do BR Code, uma espécie de código padrão do Banco Central, sendo possível pagar contas ou transferir valores pelo PIX abrindo o aplicativo do banco e escaneando o código direto no smartphone, por exemplo.
“Também será possível fazer transferências de valores por meio de chaves. Assim, é só entrar no app do banco, clicar no PIX e digitar uma das chaves (CPF, telefone ou e-mail) que a transação será feita e o valor será direcionado para onde o recebedor deseja receber o valor”, completa Coimbra.
Segundo o Banco Central, o PIX estará disponível para a população em novembro de 2020.
“Assim como outros meios, o PIX também tem fragilidades e pode ser um prato cheio para criminosos. O principal deles é o problema de erros em transferências, o que acontece com DOC e TED. Os riscos no PIX são os mesmos, e caso o usuário transfira para a conta errada, ele terá dificuldade para estornar o valor transferido”, explica Hagler.
Hagler ainda acredita que possam surgir novas modalidades de fraudes e com isso as instituições financeiras podem ter de criar mecanismos de proteção para garantir a segurança das transações.
“Esse problema de erros em transações, a SHIPAY resolve já que atuamos com um padrão de QR Code dinâmico, que muda a cada transação, o que traz mais segurança e diminui os riscos de fraudes em transações”, ressalta Coimbra.
“É cedo para dizer quais serão as taxas do PIX, já que o sistema ainda não está funcionando. A nossa expectativa é que as taxas sejam bem mais baixas do que as das operações atuais com cartões de crédito e débito. Nossa estimativa é que a taxa fique por volta de 0,5% ou um custo fixo por transação entre R$ 0,30 e R$ 0,70”, diz Hagler.
Para Coimbra, as principais diferenças entre o PIX e o TED são as taxas e facilidade para fazer uma transação.
“Diferente do TED, onde é preciso colocar todos os dados da conta para onde o valor será transferido, o PIX torna isso possível através do BR Code ou do uso de chaves definidas pelo usuário como CPF, e-mail ou telefone, para fazer a identificação e o envio do dinheiro, explica Coimbra.
“Na minha opinião, TED e DOC vão morrer! Para a massa da população, o PIX será uma opção bem mais vantajosa, o que deve diminuir bruscamente os números de TEDs e DOCs realizados no médio prazo. As novas transferências financeiras devem passar a ser feitas pelo PIX, que é bem mais prático”, diz Hagler.
“O Banco Central vai liberar um API, que permite a integração do PIX com os sistemas de ERP e de caixa no PDV. É possível utilizar a SHIPAY, solução que leva todas as carteiras digitais para dentro do sistema de frente de caixa da Data System, para integrar e dar segurança ao lojista”, explica Hagler.
Coimbra afirma que as principais vantagens do PIX para varejistas são o fato da transação ser eletrônica, o dinheiro cair na hora e as taxas serem bem menores do que as aplicadas nas vendas por cartão de crédito, por exemplo.
“Utilizando o PIX através da solução da SHIPAY, o varejista pode escolher para a sua rede de lojas de calçados e roupas qualquer carteira digital ou banco para redirecionar os seus pagamentos e não precisará utilizar plaquinha ou smartphone, colocando o sistema direto no PDV dele, o que é bem mais seguro”, completa Hagler.
Os sistemas de pagamento instantâneo são uma tendência em todo o mundo. No Brasil, o PIX será um meio de pagamento bastante vantajoso tanto para empreendedores e varejistas, como para consumidores.
Para Hagler, o PIX deve “pegar” no Brasil. As transferências de valores acontecerão em tempo real, aumentando a velocidade e o número de pagamentos e transferências no país, além de promover uma inclusão financeira.
Saia na frente e implante um PDV que contemple essa integração.